1 – Fale um pouco sobre o histórico da equipe, seus símbolos e/ou mascotes?
No início de 2018, abnegados, ex-atletas, empresários, se reuniram e resolveram organizar o Pato Basquete, com intuito de profissionalizar e chegar a disputa da Liga Ouro em 2020, com os resultados, a vinda de patrocinadores e apoiadores, o engajamento da cidade com a modalidade e o desejo de ter mais uma equipe jogando em alto nível, fez com que o projeto fosse antecipado e avançasse no planejamento, o símbolo tem o DUNK que é nosso mascote, que participa de todos os jogos e em alguns eventos que a equipe se apresenta.
2 – Qual foi o primeiro grande resultado do seu projeto? E o maior resultado?
Em 2019 nos sagramos campeões do Estadual Adulto, mas acredito que a maior conquista foi a filiação a Liga Nacional de Basquete e a participação no NBB 2019/2020.
3 – Quais foram os principais atletas que passaram pela equipe? Onde estão hoje esses destaques? Ainda jogam? Ou jogaram por quanto tempo?
Gegê (05 vezes campeão do NBB). Ele ainda está em nossa equipe e joga desde julho de 2019.
4 – Trabalha com masculino e feminino? Se não trabalha com algum gênero, qual o motivo?
Sim, nosso projeto trabalha com masculino e feminino nos núcleos periféricos (social), na Base o masculino é mais difundido, mas temos feminino reiniciando.
5 – Quais são as perspectivas para o futuro da equipe? E quais os sonhos que a equipe/entidade tem?
O projeto visa a participação no próximo NBB.
Os sonhos vão desde a profissionalização do quadro e também ações comerciais, de marketing e gestão, e os projetos de leis de incentivo, visando a estruturação das categorias de base para a disputa das principais competições de nível estadual e nacional, alcançar o maior número de bairros possíveis em Pato Branco, com os núcleos periféricos (social), e temos um sonho de que o Pato Basquete seja uma referência na modalidade, inclusive padronizando a filosofia de trabalho e metodologia, com intuito de termos um “estilo” de jogo próprio.
6 – Dentro do projeto da entidade, quantos atletas vocês têm participando dos jogos oficiais do estado? Existe algum projeto social, em escolas, bairros…
Em 2019 disputamos campeonatos com as categorias Sub 13, Sub 14, Sub 17, Adulto no masculino, Sub 17 e Adulto no Feminino, em 2020, queremos iniciar nossa equipe Sub 12 em alguns campeonatos e disputar competições, Sub 14, Sub 15, Sub 17, Sub 18 e Adulto.
Contamos com 06 núcleos periféricos em bairros do Município, os treinamentos são dentro das Escolas.
7 – Como você define a estrutura organizacional do seu clube e onde a modalidade se encaixa?
Temos uma Diretoria constituída na Abap (Associação Basquetebol Arte de Pato Branco).
As decisões administrativas são tomadas pelo Presidente, Vice-Presidente, Conselho Deliberativo. O organograma segue com: Supervisor Geral (01) Diretora Financeira (01) Adulto Profissional (01 Técnico 01 Assistente 01 Fisiologista/Preparador Físico 01 Fisioterapeuta, esses quatro estão diariamente nas atividades e viagens da equipe.
Categorias de Base (01 Coordenador Pedagógico 02 Técnicos).
Projeto Social (01 Técnica).
Departamento Comercial e Marketing estão sendo geridos por uma empresa de publicidade.
8 – Ainda falando sobre estrutura, que tipo de qualificação você acredita que o gestor desportivo deve ter? Como você lida com esse tipo de conhecimento, já que é algo que normalmente não existe nos currículos de formação das escolas de educação física?
Acredito que tem que buscar conhecimentos e qualificação em gestão de pessoas, gestão de projetos, captação e aplicação de recursos incentivados e também diretos, e continuar buscando aperfeiçoamento e conhecimentos na modalidade.
Através da experiência (vivência) no decorrer dos anos e passagens por outros projetos, buscando aprender com pessoas de outros clubes e equipes, infelizmente é o que a questão anterior responde, precisamos ter mais captação teórica, e não apenas prática.
9 – Como gestor, que ideal de técnico você espera ter em seu grupo de trabalho? Quais qualidades você procura, quando pensa em contratar um técnico?
Que exerça liderança sem arrogância ou prepotência, que seja espelho positivo para atletas, companheiros de trabalho, diretoria, patrocinadores, imprensa, torcida, que agregue ao projeto em um todo.
Quando pensamos em contratar um técnico, procuramos muita dedicação e empenho no profissional (muito amor), não ter “preguiça” de assumir responsabilidades extras, até o projeto ser viabilizado financeiramente de forma que vamos conseguir profissionalizar como sabemos que deve ser.
10 – Dê uma sugestão, ideia, para os que querem formar uma equipe/entidade possam vir a tentar algo.
De imediato me coloco a disposição para a troca de informação, material, informações, mas uma sugestão é a de que a equipe/entidade tenha noção e consciência de que cada vez mais, o poder publico esta limitando o apoio ao esporte, sendo assim, a busca por parcerias com entidades privadas, patrocinadores diretos, mas claro, não deixando de buscar o credenciamento do clube/entidade para a busca de recursos incentivados públicos.