O entrevistado de hoje aqui no site da Federação Paranaense de Basketball é o jovem treinador João Victor Freitas, técnico da Associação Pé Vermelho de Esportes de Londrina – APVE, e Assistente Técnico da Seleção Paranaense Sub17.
Capixaba de nascimento, João Victor jogou basquete no Espírito Santo, onde também iniciou sua carreira como trenador. Chegou recentemente ao Paraná para trabalhar em Londrina, e logo conseguiu se adaptar e trazer excelentes resultados para a APVE.
Confira a matéria:
1 – Qual seu nome e origem? E quando e onde começou o basquete na sua vida? Quando começou com a carreira de técnico?
R: Meu nome é João Victor Freitas, sou natural do Espírito Santo e atualmente trabalho na equipe da APVE/ Londrina. Comecei jogando basquete aos 11 anos na escola e parei de jogar com 19 anos, quando comecei minha carreira de técnico.
2 – Quais foram seus principais títulos? (FPRB, Jogos Oficiais do estado etc).
R: Cheguei no Paraná em 2018 e conquistei o estadual Sub15 como técnico. Como assistente do adulto fui campeão dos Jogos abertos do Paraná e do Estadual Adulto também.
3 – Trabalha com masculino e feminino? E por que não trabalha com a outro gênero? Se trabalha com os 2, qual a principal diferença?
R: Só trabalho com Masculino, nunca tive oportunidade de trabalhar com feminino.
4 – Você trabalha sozinho ou tem alguma equipe de Comissão Técnica trabalhando junto?
R: Atualmente tenho um assistente técnico e um preparador físico.
5 – Quais as dificuldades que você encontra para o trabalho de hoje em dia? Está melhor do que quando começou?
R: Na parte de estrutura para treino e desenvolvimento de atletas hoje está melhor do que quando comecei. Na categoria Sub17 encontro as vezes dificuldade na assiduidade nos treinos, devido a alguns compromissos escolares.
6 – Quais as dicas que você tem para o atleta que está começando hoje? E para os técnicos novatos, quais as dicas/sugestões?
R: Acredito que tanto atleta como técnicos novos, a dica que eu dou é sempre fazer o seu melhor sempre, acreditar no seu sonho e ir atrás dele.
7 – Vamos aprofundar mais nosso assunto. O técnico ao longo da sua carreira vai criando uma filosofia de jogo própria. Fale um pouco de como você organiza seu time no ataque. O que é importante para você que o atleta aprenda na sua filosofia?
R: Ofensivamente acredito muito em uma mistura de jogadas abertas com jogadas fechadas. Gosto muito de trabalhar no conceito de 4 abertos e nas jogadas fechadas, atualmente tenho trabalhado com sistema Flex e Schuffle.
8 – E na defesa? O que você prega para sua equipe? Se algum outro técnico olhar sua equipe defendendo, como você acha que ele descreveria seus sistemas defensivos?
R: Gosto muito de trabalhar defesa individual pressionando quadra toda, por alguns momentos fazendo bastante dobras. Quando marco por zona gosto de fazer uma zona mais ativa, combatendo sempre a bola de forma pressionada.
9 – Nós técnicos, muitas vezes nos pegamos fazendo auto críticas, importantes para nosso próprio desenvolvimento. Qual teu ponto fraco, ou mais débil? Enxerga alguma falha que pensa ter que mudar para evoluir mais?
R: Tenho estudado bastante para tentar melhorar o ensino tanto ofensivo como defensivo para Zona.
10 – Qual seu técnico guru, aquele que você se espelha ou tenta obter a maior quantidade de ideias?
R: Quando comecei de técnico no Espírito Santo, me espelhava muito em 2 técnicos de lá, ofensivamente gostava muito de ver o Márcio Azevedo dando treino, e defensivamente o Professor Aldo, que foi o que comecei a jogar basquete.
Atualmente tenho gostado muito do José Neto, atualmente técnico da seleção brasileira feminina adulta.