Federação Paranaense de Basketball entrevista Pedro Almeida, Técnico da Abasmavel de Cascavel

O entrevistado de hoje no site da Federação Paranaense de Basketball  é o Professor Pedro Almeida, Técnico das equipes masculinas da ABASMAVEL, da cidade de Cascavel.

Pedro,  Campeão dos Jogos Escolares do Paraná em 2018, começou a carreira muito jovem,  e se destaca por sempre manter equipes competitivas na cidade de Cascavel.

Confira a entrevista:

 

 

1 – Qual seu nome e origem? E quando e onde começou o basquete na sua vida? Quando começou com a carreira de técnico?

R:  Me chamo Pedro Almeida, comecei a jogar com 12 anos na minha cidade natal , Ubiratã….com 16 anos fui convidado pela vice diretora do colégio Quintino Bocaiúva a iniciar um trabalho com as categorias de base, aceitei e graças à Deus trabalho com o Basquete até hoje.

 

2 – Quais foram seus principais títulos? (FPRB, Jogos Oficiais do estado etc).

R: Primeiro quero falar que trabalhamos sim para vencer e conquistar os títulos, mas levo comigo e passo a todos meus atletas que o jogar limpo dentro e fora de quadra sempre seremos vencedores na vida…o título vai passar vão esquecer, mas a lição de vida fica.

Campeão dos Jogos da juventude divisão B 2017

Campeão dos Jogos Escolares 2018

Ambas conquistas com todos atletas prata da casa, oriundos das escolinhas.

Peço permissão para citar dois segundos lugares, que pra mim teve o sabor de campeão, vice campeão dos Jogos Abertos B fase final com Feminino 2018, vice campeão dos Jogos Abertos B fase final no masculino 2019, falo isso pois conquistamos esses segundos lugares com equipe 100% atletas de Cascavel!!

Mostrando que o Basquetebol Adulto de Cascavel é uma realidade.

 

3 – Trabalha com masculino e feminino? E por que não trabalha com a outro gênero? Se trabalha com os 2, qual a principal diferença?

R:  Atualmente só com o masculino, mas já trabalhei sim com basquete feminino.

Pra mim a principal diferença está apenas na força física, pois sempre que trabalhei com feminino mantive a  mesma linha trabalho que sempre fiz com o masculino.

 

4 – Você trabalha sozinho ou tem alguma equipe de Comissão Técnica trabalhando junto?

R: Agora estou com auxiliar professor Michel, e também para ampliarmos nossas escolinhas.

 

5 – Quais as dificuldades que você encontra para o trabalho de hoje em dia? Está melhor do que quando começou?

R: Sempre busco evoluir dependente de qual seja a situação, mas ainda temos muito que evoluir principalmente na parte de estrutura e apoio real e criação de leis que realmente fomentem o esporte.

 

 

6 – Quais as dicas que você tem para o atleta que está começando hoje? E para os técnicos novatos, quais as dicas/sugestões?

R:  Acreditar, trabalhar muito e nunca desistir…no esporte e na vida não precisa fazer marketing do seu dia dia, um dia você vai colher o que está plantando.

 

7 – Vamos aprofundar mais nosso assunto. O técnico ao longo da sua carreira vai criando uma filosofia de jogo própria. Fale um pouco de como você organiza seu time no ataque. O que é importante para você que o atleta aprenda na sua filosofia?

R: Trabalho e acredito muito em conceitos, o atleta precisa estar preparado para n situações que o jogo nos apresenta e essas situações que tento passar nos treinos.

Sempre falo que eles precisam saber: quanto? Por quê? como?

Se estiverem prontos para essas três situações vão saber jogar e atacar contra qualquer defesa.

 

8 – E na defesa? O que você prega para sua equipe? Se algum outro técnico olhar sua equipe defendendo, como você acha que ele descreveria seus sistemas defensivos?

R: Eu acredito e trabalho que os atletas têm que defender sempre do lado forte da bola, com agressividade e muita ajuda e recuperação. Postura, Agressividade e Paciência.

 

 

9 – Nós técnicos, muitas vezes nos pegamos fazendo auto críticas, importantes para nosso próprio desenvolvimento. Qual teu ponto fraco, ou mais débil? Enxerga alguma falha que pensa ter que mudar para evoluir mais?

R: Eu me cobro muito pois respiro o Basquete, quero sempre ir para os meus treinos e jogos preparado, no momento diria que esse é meu ponto fraco.

 

10 – Qual seu técnico guru, aquele que você se espelha ou tenta obter a maior quantidade de ideias?

R: Olha quando comecei a jogar sempre ouvia muito sobre ele, e depois comecei a ver jogos que ele era técnico e hoje tenho o privilégio de poder conversar com ele como amigo, pra mim todo meu respeito e admiração pelo nosso mestre Saulo Teixeira.