A partir de hoje, a Federação Paranaense de Basketball apresentará uma série de entrevistas com técnicos e dirigentes dos clubes do nosso estado, visando conhecer e divulgar de forma mais ampla o trabalho que tem sido desenvolvido em Clubes, Associações, Colégios e Prefeituras do Paraná.
O nosso primeiro convidado é Leonardo Albuquerque, jovem treinador do Clube Duque de Caxias de Curitiba, clube que nos últimos anos tem aumentado consideravelmente a participação em competições da FPRB e também da CBB, inclusive sediando etapas de Campeonatos Estaduais e Campeonatos Brasileiros da CBB.
1 – Qual seu nome e origem? E quando e onde começou o basquete na sua vida? Quando começou com a carreira de técnico?
R: Meu nome é Leonardo Albuquerque e sou do ABC Paulista. Minha vida no basquete começou nas categorias de Base de Santo André. Iniciei no infantil e até o primeiro ano de Juvenil meu técnico foi o Spiller. Depois o meu segundo ano de juvenil foi com o Vandinho no Atlético Ypiranga na Mooca.
Minha carreira como Técnico iniciou recentemente no Clube Duque de Caxias. Faz 10 meses que atuo com as categorias de base do clube e 3 anos com os veteranos do Master.
2 – Quais foram seus principais títulos? (FPRB, Jogos Oficiais do estado etc).
R: Eu realmente estou no início. Ainda não possuo títulos importantes como técnico.
3 – Trabalha com masculino e feminino? E por que não trabalha com a outro gênero? Se trabalha com os 2, qual a principal diferença?
R: Masculino. Não faz parte dos planos do Clube iniciar os trabalhos no naipe feminino, pelo menos nesse momento.
4 – Você trabalha sozinho ou tem alguma equipe de Comissão Técnica trabalhando junto?
R: Trabalhamos em conjunto com a comissão técnica, composta por outros técnicos das outras categorias.
5 – Quais as dificuldades que você encontra para o trabalho de hoje em dia? Está melhor do que quando começou?
R: No Nosso Clube está aos poucos melhorando. Já estamos participando de mais campeonatos, o que ajuda na evolução dos atletas a médio e longo prazo.
6 – Quais as dicas que você tem para o atleta que está começando hoje ? E para os técnicos novatos, quais as dicas/sugestões?
R: O atleta tem que ter regularidade nos treinos, foco, espírito competitivo. Técnicos novatos como eu devem estudar muito, participar de cursos e clínicas, estar sempre buscando evoluir, e ter muita humildade.
7 – Vamos aprofundar mais nosso assunto. O técnico ao longo da sua carreira vai criando uma filosofia de jogo própria. Fale um pouco de como você organiza seu time no ataque. O que é importante para você que o atleta aprenda na sua filosofia?
R: Hoje trabalho no Clube com as categorias escolinha, Sub12 e Sub13. Gosto de trabalhar bastante os fundamentos, utilizo muitos materiais como escadinha, arco, bolinhas de tênis, bexiga. No Sub12 jogo no sistema 5 abertos e bastante 1×1 e no Sub13 mantenho 5 aberto 1×1 e já tendo uma rotação para fora!
8 – E na defesa? O que você prega para sua equipe? Se algum outro técnico olhar sua equipe defendendo, como você acha que ele descreveria seus sistemas defensivos?
R: Gosto de uma marcação que pressione sempre a equipe adversaria. Essa é uma filosofia que acredito muito!!
9 – Nós técnicos, muitas vezes nos pegamos fazendo auto críticas, importantes para nosso próprio desenvolvimento. Qual teu ponto fraco, ou mais débil? Enxerga alguma falha que pensa ter que mudar para evoluir mais?
R: Sim, me cobro muito em tudo que faço, preciso melhorar e entender mais algumas rotações ofensivas que hoje o nosso Basquete proporciona!! Vejo que sinto uma necessidade melhor em saber ouvir, este é um ponto acredito que me ajudará a evoluir!!
10 – Qual seu técnico guru, aquele que você se espelha ou tenta obter a maior quantidade de ideias?
R: Me espelho muito no Vandinho. Hoje ele trabalha nos USA , foi meu técnico no Ypiranga e me dá conselhos, ideias. Tento me espelhar nele por ter uma carreira vitoriosa e também com muitos obstáculos!!